A radio taxi me
passou o endereço, parei e a passageira entrou.
Perguntei:
- Para onde levo a senhora.
- Para lugar nenhum, estacione ai em frete, só quero ver com quem meu marido vai vir.
Me respondeu ela.
Desta vez, com ninguém ele estava, não conseguiu ela o flagrante, nem seguir o ônibus que o marido dirige por horas ajudou, mas não é a primeira vez que sou usado como disfarce, ou refugio de alguém querendo um flagrante, algo cotidiano entre os motoristas de taxi, outro dia ouvi uma entrevista na tv com um taxista, e o jornalista que conduzia a entrevista, chegou a conclusão que o taxista acaba sendo um pouco de tudo, as vezes pai ( porque tem que levar filhos dos outros bêbados para casa e ainda da um sermão), as vezes filho ( porque tem que levar algum idoso ao medico, entrar com ele, esperar ser atendido e ainda ouvir as recomendações do médico), as vezes marido (para livrar alguma passageira de algum risco), as vezes amante (porque os maridos tem siume de todos), as vezes psicólogo (tem cliente que quer se abrir, ser ouvido, conversar com alguém), até parteiro ja teve que ser (parto dentro de taxi ja teve muitos), as vezes padre (tem cliente que quer se confessar), e o que é mais doido, na maioria das vezes nem conhecemos o cliente.
É tudo isso que me faz gostar da minha profissão.
Perguntei:
- Para onde levo a senhora.
- Para lugar nenhum, estacione ai em frete, só quero ver com quem meu marido vai vir.
Me respondeu ela.
Desta vez, com ninguém ele estava, não conseguiu ela o flagrante, nem seguir o ônibus que o marido dirige por horas ajudou, mas não é a primeira vez que sou usado como disfarce, ou refugio de alguém querendo um flagrante, algo cotidiano entre os motoristas de taxi, outro dia ouvi uma entrevista na tv com um taxista, e o jornalista que conduzia a entrevista, chegou a conclusão que o taxista acaba sendo um pouco de tudo, as vezes pai ( porque tem que levar filhos dos outros bêbados para casa e ainda da um sermão), as vezes filho ( porque tem que levar algum idoso ao medico, entrar com ele, esperar ser atendido e ainda ouvir as recomendações do médico), as vezes marido (para livrar alguma passageira de algum risco), as vezes amante (porque os maridos tem siume de todos), as vezes psicólogo (tem cliente que quer se abrir, ser ouvido, conversar com alguém), até parteiro ja teve que ser (parto dentro de taxi ja teve muitos), as vezes padre (tem cliente que quer se confessar), e o que é mais doido, na maioria das vezes nem conhecemos o cliente.
É tudo isso que me faz gostar da minha profissão.
21 de jan. de 2012
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